Cantor

Chico MÁDNE
Produtor | Instrumentista
Gênero: Kizomba | Semba | Baladas | Afrojazz | Rebita | Kilapanga | World Músic
Local de Nascimento: Nambuangongo, Bengo - Angola
Data de Nascimento:

Marcelino Domingos Neto, de nome artístico Chico MÁDNE, Filho de Miranda Marcelino Domingos e de Maria Ana Marcelino (já falecidos), Casado “com Antonica Neto”, Pai de três filhos “Chiny, Cécé e Mana Mana (tendo perdido infelizmente à 10 de Abril de 2016, a quarta filha “Paulinha”); natural de Nambuangongo, Província do Bengo.

Tem o curso médio de Construção Civil, Músico de Profissão, é membro efectivo da UNAC-SA (União Nacional dos Artistas e Compositores – Sociedade de Autores, com plenos direitos). Apesar de dominar minimamente alguns instrumentos musicais, tais como, Bateria, Guitarra e alguns de Percussão, o Teclado é o seu de eleição.

Tecladista da Banda Movimento da RNA há mais de vinte anos (actualmente Director da Banda), iniciou a sua trajetória musical nos primórdios da década de 80, no então Agrupamento Musical S.O.S., como Baterista, ao lado de Eduardo Paim, Levy Marcelino (Irmão, já falecido) Bruno Lara e outros.

Aos 06 de Abril de 1983 fundou o extinto grupo de dança os Fãs do S.O.S. (com sua amiga Saly Contreiras) no bairro Prenda, em Luanda.

Entrou para os quadros da TPA, como Colaborador e passou à compor e gravar músicas de cariz infantil para o programa Carrossel, onde permaneceu pouco mais de dois anos.
Em 1991, ingressou na RNA, à convite da então Directora de Programas, Dra. Maria Luísa Fançony, onde passou à colaborar na Sala Piô, fazendo música infantil até os finais da década de 90.

Foi membro fundador das extintas Bandas: Megas (dentro da RNA);
Fusão (com Domingos Ferreira de Andrade “ Minguito” e outros, e os Tunezas (com Ti Cali, Teddy Nsingi e Marabú); também colaborou com as Bandas Maravilha e Zimbo.

Durante duas décadas foi responsável no descobrimento, cultivo e lançamento de sementes na fértil terra musical angolana, de vozes que cresceram, desabrocharam e deram frutos maduros, tais como: Yuri da Cunha, Isidora Campos, Nila Borja, Tony do Fumo Jr., Tunjilas Tuá Jokota, Santos Católica, só para citar estes como mais mediáticos, por continuarem com saúde musical, porque muitos infelizmente andam na intermitência e outros infelizmente acabaram por desistir nesta longa, dura e difícil maratona musical.

É de sua autoria e guarda com muita nostalgia, temas como: Palancas à Vencer “Hino oficial da Seleção Nacional de Futebol de Angola (com Letra de Carlos Gonçalves e Voz de Beto de Almeida), gravado em Junho de 1995, à quando das eliminatórias e consequente qualificação dos Palancas Negras para a sua primeira participação no CAN 1996 (na África do Sul).