O versátil Adilson Tito de Sousa “Nino Jazz” encaixa-se precisamente na definição de “Jazz” de Herbie Hancock, um indivíduo com uma visão abrangente da música. Possui atributos como “swinging, improvisação, interacção em grupo; sujeito desenvolvido, aberto a diferentes possibilidades musicais”.
Inspira-se na Rebita do grupo “ aos Novatos da Ilha”.
Nino Jazz é um produto angolano que habilmente funde sua matriz cultural com sonoridades do mundo.
Entre 1995 a 1996 teve aulas de piano clássico com o professor Mateus Junior na igreja Metodista.
No universo da música, tudo começou com o amigo Guigui, que o apresentou a João Paulo da Banda Nsex Love. A partir desse encontro, Nino Jazz começou a visitar o Bairro Prenda, local onde viveu de 1 ano aos 9 anos de idade antes de ingressar no mundo da música. Coincidentemente, o Prenda é o bairro dos Jovens do Prenda, Ases do Prenda, Filipe Mukenga, André Mingas e SOS, para citar as bandas e cantores mais proeminentes desse local.
A música, fonte de ampla gama de emoções, motivou as visitas de Nino ao Prenda, impulsionadas pela conexão com Nsex Love. De 1994, aos 14 anos, Nino teve que aguardar seis anos por uma oportunidade. Nesse período, absorveu ensinamentos de João Paulo, dicas de Yuri Lengue, elasticidade vocal de Bigu, criatividade de Walter e liderança de Henda Pitra. Esses factores, que Nino considera valiosos aprendizados, moldaram-no como teclista, cercado por excelentes profissionais.
Na festa de passagem do milénio, em 1999 para 2000, aos 19 anos, 8 meses e 29 dias, Nino Jazz tornou-se o terceiro teclista da Banda Nsex Love, marcando o início da sua carreira profissional em evento especial na Rádio Vial. Essa oportunidade foi inesquecível e significativa para o resto de sua vida profissional.
Sua carreira de 23 anos inclui a produção de mais de 15 CDs e mais de 200 shows. Instrumentista, arranjador, compositor e produtor, Nino Jazz vive da música, tendo já compartilhado o palco com uma grande maioria dos artistas nacionais. Considera-se um produtor e instrumentista do mundo porque tem parceiros de profissão espalhados por todos os continentes; a internet proporcionou o surgimento de novos paradigmas sociais e impulsionou a modificação de outros já estabelecidos nas esferas da comunicação e também da música; Nino Jazz grava em Luanda e Europa, masteriza nos EUA e edita na América do Sul.
Vive cercado de teclados e instrumentos para a captação e mistura de música; é apenas Adilson Tito de Sousa na hora de apresentar o bilhete de identidade e o passaporte, o menino Nino, apelidado de Jazz, é dos produtores mais procurados para produção de todos os géneros musicais, não é por mero acaso que o Jazz “é a mãe de todas as músicas”.
Projectos Musicais
Em 2001 fez parte do projecto “Capanda Show” convidado por Wando Moreira, para uma iniciativa cultural da Central Hidroelétrica de Capanda;
- Em 2003 igualmente a convite de Vando Moreira participa do Wana Grouve como teclista da banda que dava suporte aos shows do Miami com os músicos e instrumentistas Kizua Gourgel, Vando Moreira, Hélio Cruz, Pedro Nzagy e Kizua Gourgel;
- Em 2004 participa do Show Dog Murras realizado no Karl Max e ganha experiência interessante com os gêneros energéticos de fusão do “irmão angolano”;
- Em 2005 participa pela primeira vez do Festival da LAC;
- Em 2006 inicia a produção dos CDs “Tata Nzambi” Sandra Coordeiro e “Azwlula” de Gabriel Tchiema, obras lançadas em 2008;
- 2006 é um ano rico em produção porque participou da iniciativa “Vozes para Nguxi” na produção de 7 músicas;
- Em 2008 realiza Tournée com Yola Semedo (Luanda, Benguela, Moxico, Malange, Espanha, Namíbia, Moçambique e Portugal) como teclista;
- Em 2008 inicia a trajectória com Filipe Zau e Mukenga com a produção do Canto Segundo da Sereia “o encantado”;
- Em 2008 Participa na produção do CD de Totó Serpião Tomás (Bata Quente);
- Em 2008 participa nos Shows de Yola Semedo e Totó;
- Em 2009 realiza a produção completa do Concerto “Marcas de Angola” que deu origem a um duplo CD;
- Gravou e produziu musicas primeiro album de Kanda em 2010;
- Em 2011 participa da produção do CD de Totó Serpião Tomás (Filho da Luz);
- Em 2011 participa do Cape Town International Festival Jazz Fast (Suporte a Sandra Coordeiro);
- Em 2012 realiza a produção do CD “Canções da Minha Escola” com Filipe Zau e Mukenga;
- Em 2013 realiza a produção de Temas do CD “Mungole” de Gabriel Tchiema;
- Em 2014 Inicia a Produção do Canto terceiro da Sereia “o encantado” de Filipe Zau e Filipe Mukenga;
- De 2014 a 2023 realizou a Direcção Musical do Festival da LAC;
- Em 2015 inicia a produção do CD Instrumental “Luz de Neon” de sua autoria (Nino Jazz);
- Em 2016 realiza a produção de 5 Temas do CD “Kuamelele” de Ana Bela Aya;
- Em 2016 realiza a produção de 2 temas do CD “Tom Perfeito” de Selda;
- Em 2016 participa da Trienal de Luanda (suporte de Gabriel Tchiema);
- Em Junho de 2017 participou do Show Mukenga e Jorge Vercillo (Casa 70);
- Em 2018 participou do Festival Super Bock em Stock (Portugal) com Ana Bela Aya como teclista;
- Em 2019 participou de Concertos de Ana Bela Aya no Titanic Sur Mar e FNAC (Portugal);
- Em 2019 realizou a produção do Show de Natal da ZAP;
- Em 2020 participou na produção da Música de Dino Ferraz “Sintomas”;
- Em 2020 realizou a produção do Show de Natal da ZAP;
- Em 2020 produziu a música “Sinal” de Ana Joice e Filipe Mukenga;
- Em 2021 realizou a Direcção Musical do “Estrelas ao Palco” na TV ZAP;
- Em 2021 participou da organização do Festival do “Dia Internacional do Jazz” (suporte instrumental);
- Em 2021, 2022 e 2023 fez a direcção, coordenação e produção Musical do “Festival Músicas da CPLP”;
- Em 2023 integrou o Grupo Simbiose “Nino Jazz, Mário Gomes e Cleverson Silva” para a produção de “CD de Música Instrumental com 8 faixas musicais;
- Em 2023 recebeu o Diploma de Mérito do Ministério da Cultura e Turismo (Dia Nacional da Cultura).
- Lidera actualmente o projecto Etokeko “conexão” Jazz, que integra Mário Gomes- Guitarras, Luis LR – Baixo e Omar Gross- Bateria e Percussão.
