Miguel Gervásio Livongue, de nome artístico “Livongh”, nasceu no Namibe (Angola), em 1980.
Livongh é um músico eclético, compositor, arranjador, produtor, intérprete e instrumentista.
Aos nove anos de idade, aprende com o Pai, em casa, a tocar piano, altura em que participa no programa “Carrocel” da “TPA” (Televisão Popular de Angola), com um excelente desempenho.
Em 1996, Livongh inicia o seu percurso musical como cantor no Namibe, na “Banda Baía do Semba”, onde coloca em prática os seus dotes como cantor e instrumentista. Inspira-se em vários grupos e cantores de renome da época, nomeadamente os Kassav, Irmãos Almeida, Micheal Jackson, O2, Steve Wonder, entre outros.
Em 1998, Livongh muda-se para o Lubango, onde passa por várias bandas, como “Lubangola”, “Sonhadores”, e “R. Voice”. No mesmo ano, fruto da experiência que adquiriu, compôs o seu primeiro registo musical “Amei de mais”.
No Lubango Livongh ganha notoriedade, quando pisa pela primeira vez um grande palco, no festival de música anual “Festas da Cidade”.
Em 2005, Livongh é convidado pelo produtor Hugo Macedo, para fazer parte da banda “Voga”, onde mais tarde exerceu a função de Director artístico, convidado pelo músico Fly, líder da banda na época.
Em 2006, o músico e produtor Livongh, inicia o percurso como produtor musical da produtora “B. Max”. Numa primeira fase, faz apenas coros e Direcção vocal, posteriormente passa a ser um dos sócios da produtora “B. Max”.
Em 2012, Livongh grava o primeiro álbum a solo “Meu Mundo”, com vários estilos musicais, Kizomba, Semba, Balada, Seoul Music, Kilapanga e Salsa, interpretados em português, umbundu, inglês, francês e espanhol.
No seu primeiro disco Livongh conta com a participação de músicos nacionais e internacionais, como Beto de Almeida, Pérola e Johnny Ramos; o disco contém 14 faixas musicais, entre as quais “Ela não quer saber”, “Nada melhor”, “Viva la musica”, “La Djum”, entre outras.
Livongh fez diversas parcerias como teclista e corista, entre os quais com Elias Dia Kimuezo, Jacob Desvarieux, Eric Virgal, Yola Semedo, C4 Pedro, Anselmo Ralph, Mamborró, Sam Mangwana, Ary, Paulo Flores, Eduardo Paim, Fly, Calabeto, entre outros.
Livongh é muito solicitado para participar em projectos musicais, aceita o convite de Nelo Paim, Afonso Quintas e no projecto “Pikante” de DJ Dias Rodrigues, e assina vários hits, como “Micaela”, “Cola Semba”, e “Maria do Castelo”.
Livongh é produtor de vários jingles publicitários, bem como do hino do mundial de hóquei em patins que se realizou em Angola.
Ao longo do seu percurso musical, Livongh cantou em mais de duzentos bares e hotéis de Angola. Como músico realizou várias digressões em espectáculos, nas dezoito províncias de Angola.
Entre 2015 e 2017, o músico e instrumentista Livongh, foi nomeado para os prémios dos AMA (Angola MusicAwards) e no Top da Rádio Luanda, na categoria de Kizomba do ano.
A versatilidade de Livongh levou-o a realizar espectáculos nos quatro cantos do mundo, com especial destaque nos estados unidos da América, Noruega, África do Sul, Namíbia, Macau, Brasil, Moçambique e Portugal, em Março de 2018, no espaço B.leza em Lisboa com lotação esgotada, acompanhado por vários músicos da lusofonia.
Seis anos depois (2018), Livongh lança o seu segundo álbum “Kizomba na Passada” com nove músicas, onde retrata o amor, a irmandade, a união, as origens e assuntos relacionados com o dia-dia das sociedades.
O álbum “Kizomba na Passada”revela a sua versatilidade como músico eclético que é onde aposta em várias sonoridades, que vão desde o “Ghettozouk”, “Kizomba”, “Semba”,“Cola-Semba” até ao Afro-House.
Várias músicas se destacam no novo álbum, entre as quais “Amor com Amor”, um dueto que contou com a colaboração do cabo-verdiano Tito Paris, “Haja Homem” com a participação de Voto Gonçalves” e ainda o “Kimbo”, que farão certamente as delícias dos fãs do músico angolano Livongh.
Livongh lançou os singles “La Negra Tomassa” (2020), “Sofro por dentro” e “Dance” (2022) e “Viver, sorrir e sofrer”, que já estão disponíveis em nas plataformas digitais.
Discografia
Divulgação dos diferentes géneros musicais e estilos de dança, celebrando permanentemente estas duas artes universais, que não têm barreiras políticas, culturais nem éticas.