Paulo Flores é um dos cantores mais populares de Angola “é uma flor no jardim da música angolana”. nasceu no Município do Cazenga, Luanda-Angola no dia 1 de julho de 1972; mudou-se para Lisboa durante sua infância e começou como cantor de kizomba; lançou o seu primeiro álbum em 1988 denominado “Kapuete e Kamundanda”. As suas canções tratam temas diversos como a vida quotidiana dos angolanos e a luta pela sobrevivência. Eclético na forma de compor e cantar navega pelo semba, kizomba, rap, Afrobeat Fusion, Kuduru e sonoridades da World Músic. Tem 17 obras discográficas e mais de 150 faixas musicais. É um cantor bem transversal porque une as sonoridades da velha guarda com os novos talentos.
Paulo Flores é um dos cantores mais populares de Angola; nasceu no Município do Cazenga, Luanda-Angola no dia 1 de julho de 1972. Mudou-se para Lisboa durante sua infância e tem marco mais importante da sua carreira a produção da sua primeira obra discográfica em 1988 “Kapuete Kamundanda” que contou com a produção de Eduardo Paim.
Paulo Flores explora o olhar crítico da geração que cresceu depois da independência e reflete o sentimento de revolta face à destruição que assiste no seu país. Encontra as palavras certas para falar da extraordinária capacidade de resistência do povo angolano, da sua energia e da sua vitalidade, expressos na sua música e na sua dança.
É com Carlitos Vieira Dias, célebre guitarrista dos palcos angolanos nos anos 70 que Paulo Flores faz as suas primeiras incursões no Semba tradicional, autêntico, original, ritmos marcados por guitarras e melodias em tons menores. A partir de “Thunda Mu N’jilla” (no qual participa Carlitos) e de Brincadeira Tem Hora (1993) Paulo Flores procura novos sons e introduz alguns Sembas e Kazukutas no seu repertório, confirmando essa nova tendência em Inocenti (1995) e depois em Canta Meu Semba (1996). Cantos dolorosos (na tradição dos lamentos angolanos) alternam com ritmos de dança que associam instrumentos acústicos e eléctricos, na vontade de criar um Semba que correspondesse aos seus sentimentos, um Semba de fusão entre a tradição e o moderno. Desta forma Paulo Flores afasta-se voluntariamente do mundo das discotecas e vive intensamente as suas emoções e sentimentos na música. Sem slogans nem demagogias, a dor é íntima e imensa.
Divulgação dos diferentes géneros musicais e estilos de dança, celebrando permanentemente estas duas artes universais, que não têm barreiras políticas, culturais nem éticas.