“Antonica”, é o nome artístico de Elisa Coelho, cantora nascida em Luanda, em 1966 e que começa a dar os passos na carreira artística nos anos 80.
Influenciada pelos tios, Arão, Saridas e Anito que em horas de lazer, exercitavam os toques de guitarra na varanda da casa da sua avó Madalena Cordeiro da Mata.
Uma das músicas angolanas com a qual se identificou, foi “Lamento” do cantor Dionísio Rocha, que acabou por ser a sua primeira interpretação, na década de 80, na Televisão Pública de Angola, num programa em que também esteve o saudoso André Mingas.
Participou no Variante 87, tendo sido acompanhada pelo célebre conjunto Semba Tropical.
No ano 2000, foi-lhe proposta a gravação de um disco, ao qual, por motivos alheios à sua vontade, apenas conseguiu concretizar a primeira parte do trabalho, ficando até aos dias de hoje registadas as 8 músicas por sonorizar e a edição do álbum.
Elisa Coelho, tem músicas gravadas em dois projectos artísticos, o “Semba de Ouro 2004”, organizado pela UNAC e também o “disco no Feminino de Tonicha Miranda”.
Depois de mais de 20 anos surge então a oportunidade de trazer à pública o disco “Verdades & Consequências” lançado em Outubro de 2023, uma produção da Banda Movimento, com trabalhos finais e edição do disco, pela Xikote Produções. Igualmente neste ano, a cantora, adopta o pseudónimo artístico ” Antonica” para dissociar do nome Elisa Coelho que mais combina com a condição de jornalista.
“Antonica”, é o nome artístico de Elisa Coelho, cantora nascida em Luanda, em 1966 e que começa a dar os passos na carreira artística nos anos 80.nfluenciada pelos tios, Arão, Saridas e Anito que em horas de lazer, exercitavam os toques de guitarra na varanda da casa da sua avó Madalena Cordeiro da Mata.
Os também considerados (pais pequenos) de Elisa, cantavam os clássicos nacionais e internacionais. Sem que esses se apercebessem, Elisa, foi conhecendo temas do cancioneiro angolano facto que serviu de incentivo ao aprendizado da língua Kimbundu que também muito ouvia de suas avós.
Uma das músicas angolanas com a qual se identificou, foi “Lamento” do cantor Dionísio Rocha, que acabou por ser a sua primeira interpretação, na década de 80, na Televisão Pública de Angola, num programa em que também esteve o saudoso André Mingas.
Ainda nessa década, na euforia da sua juventude, com o sangue artístico a correr em suas veias, teve uma curta passagem pelo ex grupo cultural e recreativo das FAPLA, na subsecção de Teatro onde conheceu o jornalista Beto, Chimbungo enquanto também actor. Em 1983/84, foi cofundadora do Trio Kuelela Kuetu, em que fizeram parte, os artistas Fedy Kalupeteka e São Ananás.
Participou no Variante 87, tendo sido acompanhada pelo célebre conjunto Semba Tropical.
A música embora tenha sido transferida para o segundo plano da sua vida, está nunca sempre caminhou com Elisa Coelho. Nas melhores oportunidades a cantora procurava conciliar o seu dom com a sua actividade de Radialista. É assim que em 1999/2000, participou do concurso realizado pelo Fundo das Nações Unidas para a População (FUNAP) onde conquistou o primeiro lugar.
No ano 2000, foi-lhe proposta a gravação de um disco, ao qual, por motivos alheios à sua vontade, apenas conseguiu concretizar a primeira parte do trabalho, ficando até aos dias de hoje registadas as 8 músicas por sonorizar e a edição do álbum.
Mesmo com muitos constrangimentos neste percurso de mais de 35 anos à procura de um lugar ao sol, a Cantora e Compositora, não perdeu a esperança, com o espírito de guerreira, usando apenas os seus poucos recursos, contactou a BMax e gravou a música “Orgulho de Ser Mulher” um tema oferecido por Carlos Teixeira e Chinate Baptista.
Elisa Coelho, tem músicas gravadas em dois projectos artísticos, o “Semba de Ouro 2004”, organizado pela UNAC e também o “disco no Feminino de Tonicha Miranda”.
O Variante 2022, que, como se sabe é da alçada do ministério da Cultura, também contou com a participação da cantora Elisa Coelho.
De realçar que enquanto efectiva da RNA, a artista exibiu-se por várias vezes em eventos recreativos e culturais. Na Gala do Top 2001, que aconteceu em Benguela foi uma das vozes convidadas a cantar, enquanto filha da emissora radiofónico Mãe, em Angola.
Depois de mais de 20 anos surge então a oportunidade de trazer à pública o disco “Verdades & Consequências” lançado em Outubro de 2023, uma produção da Banda Movimento, com trabalhos finais e edição do disco, pela Xikote Produções. Igualmente neste ano, a cantora, adopta o pseudónimo artístico ” Antonica” para dissociar do nome Elisa Coelho que mais combina com a condição de jornalista.
Discografia
Divulgação dos diferentes géneros musicais e estilos de dança, celebrando permanentemente estas duas artes universais, que não têm barreiras políticas, culturais nem éticas.