Barceló de Carvalho (Bonga) nasceu em Icolo e Bengo e cresceu em Luanda, nos bairros Coqueiros, Ingombota, Rangel e Marçal. Desde pequeno viveu num ambiente intimista de preservação das músicas e tradições angolanas. Por isso, o folclore dos musseques cedo o fascinou. O gosto pela música começou com as turmas dos bairros, em especial no Marçal, onde fundou o grupo Kissueia. Depois criou o próprio estilo musical, afirmando-se a especificidade da cultura angolana, numa época muito conturbada.
Em 1972, na Holanda, lançou o primeiro álbum “Angola 72”, no qual canta a revolução e o amor à pátria. Nesta altura passou a usar o pseudónimo Bonga Kwenda. Um ano depois, actuou, pela primeira vez, nos Estados Unidos, num espectáculo de homenagem à cultura lusófona.Em Abril de 1974 lançou o CD “Angola 74”. Nos anos 80 torna-se no primeiro artista africano a actuar a solo, dois dias consecutivos no Coliseu dos Recreios, em Lisboa. É o primeiro africano “Disco de Ouro” e “Platina”, em Portugal.
Em 2010 foi galardoado com o Prémio Nacional de Cultura e Artes, na categoria de Música. Em 2014 foi condecorado, pela Embaixada de França em Angola, com a insígnia de Cavaleiro na Ordem das Artes e Letras, e em 2018 o Estado angolano o condecorou com a Medalha de Bravura e do Mérito Cívico e Social, 1.ª Classe, no âmbito das celebrações do 43º aniversário da independência nacional. Actualmente tem mais de 300 composições, 32 álbuns, mais de 60 videoclipes e sete bandas sonoras de filmes.
Barceló de Carvalho (Bonga) nasceu em Icolo e Bengo e cresceu em Luanda, nos bairros Coqueiros, Ingombota, Rangel e Marçal. Desde pequeno viveu num ambiente intimista de preservação das músicas e tradições angolanas. Por isso, o folclore dos musseques cedo o fascinou. O gosto pela música começou com as turmas dos bairros, em especial no Marçal, onde fundou o grupo Kissueia. Depois criou o próprio estilo musical, afirmando-se a especificidade da cultura angolana, numa época muito conturbada.
Em 1972, na Holanda, lançou o primeiro álbum “Angola 72”, no qual canta a revolução e o amor à pátria. Nesta altura passou a usar o pseudónimo Bonga Kwenda. Um ano depois, actuou, pela primeira vez, nos Estados Unidos, num espectáculo de homenagem à cultura lusófona.Em Abril de 1974 lançou o CD “Angola 74”. Nos anos 80 torna-se no primeiro artista africano a actuar a solo, dois dias consecutivos no Coliseu dos Recreios, em Lisboa. É o primeiro africano “Disco de Ouro” e “Platina”, em Portugal.
Em 2010 foi galardoado com o Prémio Nacional de Cultura e Artes, na categoria de Música. Em 2014 foi condecorado, pela Embaixada de França em Angola, com a insígnia de Cavaleiro na Ordem das Artes e Letras, e em 2018 o Estado angolano o condecorou com a Medalha de Bravura e do Mérito Cívico e Social, 1.ª Classe, no âmbito das celebrações do 43º aniversário da independência nacional. Actualmente tem mais de 300 composições, 32 álbuns, mais de 60 videoclipes e sete bandas sonoras de filmes.
Bonga é produto de uma geração aguerrida e marginalizada que resiste à aculturação da sociedade marginal através do respeito pela música tradicional de Angola. A cultura angolana era dominada pela colonização portuguesa de então (Estado Novo), daí que tanto a língua como a música tradicional fossem discriminadas e impedidas de se manifestar em plenitude.
Barceló de Carvalho sempre se sentiu atraído pelo atletismo. Tudo começou ainda muito jovem quando revelou perante os seus amigos do bairro ser o mais rápido nas corridas e nas fugas. Depois começou oficialmente a correr no S. Paulo do Bairro Operário, rotulado pejorativamente como o “club dos pretos”. Ingressou no Clube Atlético de Luanda.
Em 1966, com 23 anos de idade, depois de ter alcançado os maiores títulos de Angola em 100, 200, e 400m, a sua entrada em Portugal dá-se aquando de um convite do Sport Lisboa e Benfica, que se deveu às suas múltiplas vitórias nos campeonatos em Angola. O objectivo deste convite é a prática semi-profissional de atletismo. É entre 1966 e 1972 que Barceló de Carvalho atinge por sete vezes o estatuto de campeão e permanente recordista de atletismo: onze internacionalizações nos 400 metros, nos 200 e 400 metros na taça da Europa de 1967, nove nos 4 x 400 metros e seis nos 200 metros, além de várias vitórias em torneios, tal como o prémio de Viseu em 1968 (400 metros), o Torneio Toddy em 1969 (100 metros), o II Grande Prémio das Festas de Santo António.
Compilação
Live
Divulgação dos diferentes géneros musicais e estilos de dança, celebrando permanentemente estas duas artes universais, que não têm barreiras políticas, culturais nem éticas.