Gersy Letícia Roque Pegado, “Gersy Pegado” é cantora. Nasceu a 20 de março de 1979, no Maculusso, cidade de Luanda, República de Angola. Licenciada em Direito, pela Faculdade de Direito da Universidade Católica de Angola, Gersy Pegado está na origem de um dos mais emblemáticos Grupos da Música Angolana, perfazendo 30 anos de uma carreira gloriosa e ininterrupta no ano de 2022. Com as Gingas, participou nos certames culturais mais importantes de Angola, tendo representado o país nos Festivais Infantis da Canção da em Portugal, Zimbabwe, e nas EXPO 1998, 2005, 2008 e 2010.
Tudo começou com o Duo Gersy Pegado e Ruzena Galiano, duas primas inseparáveis, que a professora Rosa Roque foi observando, com apenas três anos, o desenvolvimento do timbre vocal e a propensão natural para a música.
Participou em 5 obras discografias com as Gingas do Maculusso, nomeadamente nas obras “Mbanza Luanda” 1996, “Malanje-Natureza e Ritmos” 1997, “Xiami” 1999, “Muenhu” 2004, Luachimo 2008 e Mamangola 2015 um projecto a solo.
Gersy Letícia Roque Pegado, “Gersy Pegado” é cantora. Maculusso
Nasceu a 20 de março de 1979, natural de Luanda –. Licenciada em Direito, pela Faculdade de Direito da Universidade Católica de Angola, possui o curso médio de ciências da educação, na especialidade de metodologia da língua inglesa, pelo Instituto Médio Normal de Educação Garcia Neto, em Luanda.
Gersy Pegado está na origem de um dos mais emblemáticos Grupos da Música Angolana, perfazendo 30 anos de uma carreira gloriosa e ininterrupta.
Com as Gingas, participou nos certames culturais mais importantes de Angola, tendo representado o país nos Festivais Infantis da Canção da Figueira da Foz e de Portimão (1986 e 1990 respectivamente), em Portugal, Festival das Artes da UNESCO, no Zimbabwe, em 1995, e nas EXPO 1998, 2005, 2008 e 2010.
Tem desenvolvido o associativismo, como membro, de pleno direito, da Comissão Directiva da União Nacional dos Artistas e Compositores.
Tudo começou com o Duo Gersy Pegado e Ruzena Galiano, duas primas inseparáveis, que a professora Rosa Roque foi observando, com apenas três anos, o desenvolvimento do timbre vocal e a propensão natural para a música.
O grupo definitivo, que ia constituir a primeira formação das “Gingas do Maculusso”, sem a Ruzena Galiano, que acompanhou os pais numa missão diplomática, aparece quando a professora Rosa Roque integra, como funcionária, os quadros da Secretaria de Estado da Cultura.
Nas Gingas Gersy Pegado dividiu os palcos com Paula Daniela, Josina Stela, Celma Miguel, Patrícia Faria, Maria João, Erica Castro e Anicete, a última já falecida, dinamizaram, um trabalho, a partir de 1982, que veio a transformar e dar um novo impacto ao panorama musical angolano, uma verdadeira revolução da arte, no feminino, numa linha de continuidade do trabalho iniciado por Lourdes Van-Dúnem, Belita Palma, Conceição Legot, Lilly Tchiumba, Dina Santos, Garda e seu conjunto, Alba Clington, Celita Santos, Milá Melo, Tchinina, Sara Chaves e Conchita de Mascarenhas, vozes que marcaram a história da Música Popular Angolana.
Ecléticas, têm no impacto de sua dança, teatralização, coreografias e postura em palco os factores diferenciais de sucesso quando comparadas a outras bandas.
A professora Rosa Roque projectou, nas Gingas, enquanto personalidade de grande mérito e magnitude cultural, as suas experiências e a visão distante e poética da sua cultura de origem, em Malange. Compositora de múltiplos recursos criativos, Rosa Roque denota um conhecimento profundo da língua e da cultura kimbundo, tendo iniciado o trabalho de orientação pedagógica das Gingas em 1982, num dos programas infantis da Rádio Nacional de Angola, tendo tido, nessa altura, o grande incentivo da conhecida jornalista Amélia Mendes.
Um dos grandes méritos das Gingas, a par de outros não menores, foi a assunção e a absorção de uma cultura musical, em kimbundo, que acabou por conviver, de forma pacífica, com os gostos musicais característicos de uma geração jovem, normalmente vinculada à música anglo-saxónica e norte-americana.
Embora Gersy Pegado tenha uma notável inclinação e colaboração na criação dos passos coreográficos que fizeram história no percurso artístico do grupo, a actualização da dança atinge o seu ponto alto nos ensinamentos da professora Rosa Roque, a sua principal mentora.
Quando a criação coreográfica solicita aspectos de interpretação mais tradicionais, a colaboração dos grupos Yaka e Kilandukilu, têm sido os dois recursos mais solicitados.
A ideia de introduzir a dança na Gingas, foi inspirada na estratégia coreográfica, celebrizada pelos grupos SSP e N’Sex Love, formações que entendem o fenómeno da dança, como elemento de impacto, complementar à música.
Participou em 5 obras discografias com as Gingas do Maculusso, nomeadamente nas obras “Mbanza Luanda” 1996, “Malanje-Natureza e Ritmos” 1997, “Xiami” 1999, “Muenhu” 2004, Luachimo 2008 e Mamangola 2015 é o único CD a solo de Gersy, que contou com a participação de Awilo Logomba, Dódó Miranda, Freddy Bass, Nguabi Montell, Lito Graça, Betinho Feijó, Dj Mania e a professora/compositora Rosa Roque.
“Mbanza Luanda” 1996 (Com as Gingas)
“Malanje-Natureza e Ritmos” 1997 (Com as Gingas)
“Xiyami” 1999 (Com as Gingas)
“Muenhu” 2004 (Com as Gingas)
Luachimo 2008 (Com as Gingas)
Mamangola 2015 (A solo)
Divulgação dos diferentes géneros musicais e estilos de dança, celebrando permanentemente estas duas artes universais, que não têm barreiras políticas, culturais nem éticas.